FIFA tenta garantir isenção fiscal para clubes no Mundial de 2025 nos EUA
Apesar das premiações milionárias previstas para o novo Mundial de Clubes, a FIFA ainda enfrenta entraves com autoridades norte-americanas para evitar que as equipes estrangeiras paguem impostos elevados durante a competição de 2025.
Segundo o jornal The Guardian, a entidade não conseguiu assegurar isenção fiscal para os clubes participantes, que poderão ser taxados de acordo com as leis de cada estado dos Estados Unidos, onde o torneio será disputado.
A situação difere da Copa do Mundo de seleções de 2026, que também ocorrerá em solo americano (além de México e Canadá) e já conta com acordos que garantem isenção total às federações envolvidas.
Cada clube brasileiro participante do torneio receberá cerca de US$ 15,21 milhões (aproximadamente R$ 86 milhões) apenas por entrar em campo. Além disso, a FIFA pagará US$ 2 milhões por vitória e US$ 1 milhão por empate na fase de grupos — valores que aumentam nas fases seguintes.
A tributação varia entre os estados. Enquanto a Flórida, por exemplo, não cobra imposto de renda estadual — beneficiando cidades como Miami e Orlando —, outros locais têm alíquotas significativas: 3% na Pensilvânia, 5,5% em Atlanta e até 7% na Califórnia.
Outro desafio é que alguns estados não reconhecem os tratados de bitributação dos EUA com outros países, o que pode fazer com que clubes paguem impostos tanto em seus países de origem quanto nos EUA.
A FIFA segue em negociações com autoridades locais e, segundo o The Guardian, mantém otimismo quanto à obtenção da isenção. Recentemente, o presidente Gianni Infantino intensificou o diálogo político, incluindo visitas à Casa Branca e ao FBI.
Fonte Bahia Noticias
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