Empresário de cantores baianos é acusado de racismo após briga em camarote durante o Carnaval
O empresário dos artistas baianos Claudia Leitte e Carlinhos Brown, Fábio Almeida, está sendo acusado de racismo e violência contra uma mulher dentro do Camarote Salvador, em Ondina, durante o Carnaval de Salvador. Conforme a denúncia, o empresário teria proferido insultos racistas e ofensas contra jornalistas e funcionários do espaço no local.
Segundo reportagem do site Bahia Notícias, Fábio Almeida estava acompanhado de um de seus assessorados, o artista Felipe Poeta, quando se envolveu em brigas e foi expulso duas vezes do espaço. No primeiro caso, que ocorreu na área VIP do camarote, Fábio abordou a jornalista Ana Raquel, diretora de jornalismo da Rede Bahia, insatisfeito com alguma matéria sobre Claudia Leitte.
Testemunhas afirmam que Fábio se dirigiu à jornalista com inúmeras ofensas, chegando a apertar a mão dela com força e colocar o dedo na cara dela. Ele chegou a ser contido por testemunhas antes de Ana Raquel deixar o local. Ana Raquel confirmou o caso a pessoas próximas, e, de acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, outra jornalista também teria sido abordada de forma agressiva pelo empresário e pretende realizar uma denúncia.
O segundo caso foi relatado por um segurança. O homem, que preferiu não se identificar, relata que um dos artistas, assessorado por Fábio Almeida, tentou sair do local com brindes que ganhou, mas foi avisado pela segurança de que funcionários e artistas não podem sair com brindes pelo portão exclusivo dos artistas.
Ao saber do ocorrido, Fábio iniciou uma discussão verbal com um dos seguranças e proferiu ofensas racistas na ocasião. “Você sabe com quem você está falando?”, Fábio se referiu ao funcionário do camarote como “seu preto arrogante”, “preto sujo” e chegou agredir a vítima com alguns tapas no peito. Após diversas ofensas e agressões físicas, testemunhas afirmam que o funcionário deferiu um soco no rosto de Fábio, que foi controlado e expulso do camarote por seguranças.
Na mesma noite, o homem teria retornado ao camarote pela entrada de convidados, e, acompanhado de um segurança particular, proferiu mais ofensas racistas contra outro funcionário, que havia assumido o posto na segurança. Após mais agressões, ele voltou a ser expulso do camarote.
Informações apontam que um dos funcionários abriu um boletim de ocorrência por racismo contra o empresário e formalizou denúncia na Secretaria Municipal da Reparação (Semur), mas o outro preferiu não prestar queixa.
Fonte: Bahia Notícias
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