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Prefeitura de Alagoinhas atua no combate à dengue, zika e chikungunya

A Prefeitura de Alagoinhas atua no primeiro ciclo de combate à dengue, zika e chikungunya. Os agentes de combate às endemias estão visitando os bairros, dialogando com a população e eliminando potenciais criadouros das larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças. A Secretaria Municipal de Saúde (SESAU) alerta sobre o aumento nos riscos de infestação, especialmente em períodos de chuva seguidos por sol intenso. O clima tropical também favorece a reprodução do mosquito. 


As ações são coordenadas pela Gerência de Endemias, setor vinculado à Vigilância Epidemiológica e sob a direção da Vigilância em Saúde. De acordo com o gerente de endemias João Teixeira, quatro ciclos trimestrais de visitas são realizados anualmente, com foco em conscientizar a população sobre os riscos das doenças causadas pelo mosquito. 


“As visitas de 2025 já começaram. Nossos agentes estão atuando tanto na zona urbana quanto nas áreas rurais com maior risco. A ação faz parte do Programa Nacional de Controle da Dengue e inclui visitas a imóveis, orientações, tratamento químico, quando necessário, e eliminação de focos. Em Alagoinhas, damos ênfase ao trabalho educativo, incentivando a população a dedicar um tempo para identificar possíveis criadouros, como pneus com água, pratinhos de plantas, calhas entupidas ou tanques destampados”, diz Teixeira.  


Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 80% dos focos do Aedes aegypti estão em ambientes domésticos. “Se cada pessoa reservar 10 minutos por semana para inspecionar e eliminar possíveis criadouros, é possível reduzir drasticamente os focos do mosquito”, enfatiza João. Ele informa ainda que, até o momento, 17 pacientes da rede municipal apresentaram suspeita de dengue, zika ou chikungunya. “Esses casos foram notificados pelas Unidades de Saúde e hospitais, e estão sob análise. A confirmação só será possível após resultados laboratoriais”, acrescenta.  


*Bairros mais endêmicos*

Em Alagoinhas, os bairros Jardim Imperial, Barreiro de Baixo, Barreiro de Cima, Dom José Cornelis, Baixa do Corte, Conjunto Alagoinhas III, Loteamento Linha Verde e Boa União apresentam as maiores incidências de dengue, zika e chikungunya. “Já iniciamos as visitas no Boa União e contamos com a colaboração da população para receber os agentes”, destaca João Teixeira.  


O gerente de endemias explica ainda que, por meio do tratamento perifocal ou espacial com bombas costais – método que utiliza equipamentos manuais ou motorizados para aplicar inseticidas ou produtos químicos em áreas com ocorrência de casos suspeitos ou confirmados das doenças –, os agentes conseguem atingir regiões maiores para a eliminação do mosquito adulto. No entanto, essas ações são direcionadas conforme as demandas identificadas durante a análise de casos, principalmente os reincidentes. 


“Com dois ou mais casos suspeitos em uma região, já realizamos esse trabalho. A utilização do chamado 'carro fumacê', que pulveriza inseticida, é adotada somente em situações de surto ou epidemia generalizada. Do contrário, as ações são pontuais e baseadas na situação epidemiológica”, explica João.  


*Vacinas*

Alagoinhas não recebeu vacinas contra a dengue por estar dentro da estimativa de controle apontada pelo Ministério da Saúde para infestação do mosquito. “As vacinas foram distribuídas com base no índice de infestação de cada local. Como o nosso índice está dentro de 1,6 – padrão estabelecido pelo Ministério –, a cidade não foi contemplada. Para o Governo Federal, estamos controlados”, informa Claudine Ramos, diretora da Vigilância em Saúde.


Claudine reforça a importância da participação da população, recebendo os agentes de de combate às endemias durante as visitas domiciliares. “É fundamental que as pessoas identifiquem e eliminem os focos dentro de suas residências. Quanto mais colaborarmos, menor será a incidência de larvas. Temos enfrentado dificuldades com recusas de moradores que não permitem a entrada dos agentes, mas eles estão devidamente identificados e equipados. Pedimos que a sociedade receba os nossos agentes com respeito e, se necessário, solicitem a identificação”, orienta a diretora de Vigilância em Saúde.  


*Dicas para eliminar o Aedes aegypti*

- Retire a água acumulada nos pratinhos de plantas, substituindo-a por areia para evitar o acúmulo;  

- Certifique-se de que caixas d’água e cisternas estejam bem tampadas;  

- Guarde garrafas e recipientes com as bocas voltadas para baixo;  

- Mantenha lixeiras externas fechadas e evite deixar sacos plásticos ou embalagens abertas, que podem acumular água;  

- Limpe ralos e calhas para evitar entupimentos e possíveis criadouros;  

- Caso tenha piscina, faça a cloração regularmente;  

- Para plantas aquáticas, troque a água frequentemente e limpe os vasos com escovas para remover ovos do mosquito;  

- Utilize telas em janelas e portas para dificultar o acesso do mosquito.

Fonte e foto Secom prefeitura de Alagoinhas 

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