Acidente aéreo em Washington: o que diz especialista sobre colisão entre aeronave e helicóptero

Um avião comercial da American Airlines colidiu no ar com um helicóptero militar na noite desta quarta-feira (29) em Washington D.C, capital dos Estados Unidos. A aeronave com 60 passageiros e 4 tripulantes caiu no rio Potomac.

De acordo com o especialista, os próximos passos devem envolver a recuperação das caixas pretas pelo Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos. Um relatório deve ser apresentado até 30 dias uma investigação preliminar. Para Thomas, a hipótese mais provável é a de que o helicóptero estava em treinamento quando a colisão ocorreu.

"O helicóptero Black Hawk do Exército dos EUA decolou nas proximidades e fez seis mudanças de curso enquanto subia uma nova altitude antes de colidir com o CRJ a cerca de 350 pés (107 metros) do rio Potomac, o que me diz que se tratava de um voo de treinamento do helicóptero", afirmou Thomas.

Enfrentando frio intenso e ventos fortes, equipes de resgate já recuperaram ao menos 19 corpos, sem registros de sobreviventes até o momento.

"Aparentemente, [o helicóptero] não tinha seu sistema de rastreamento ADS-B (Automatic Dependent Surveillance – Broadcast) ativado. Este é o sinal enviado ao controle de tráfego aéreo para rastrear aeronaves. E também é um componente vital de outro sistema chamado TCAS, que é o Sistema de Prevenção de Colisões de Tráfego instalado em todas as aeronaves comerciais e militares, que os alerta sobre outras aeronaves em rota de colisão. Mas o ADS-B deve estar ligado.”

O helicóptero é um modelo Sikorsky UH-60 Black Hawk, usado pelas Forças Armadas dos Estados Unidos. Segundo o Exército americano, nenhum militar sênior estava a bordo.

Todos os pousos e decolagens foram suspensos no aeroporto, que fica a apenas 6 km do centro de Washington, D.C., onde está a Casa Branca.

Entre os passageiros do voo estavam patinadores no gelo , familiares e treinadores que retornavam de um acampamento após um evento em Wichita, incluindo os ex-campeões mundiais de origem russa Yevgenia Shishkova e Vadim Naumov.

Fonte G1