Pai de santo é preso após abusar sexualmente de mulheres que frequentavam centro de umbanda; uma vítima engravidou
Um pai de santo foi preso, na última terça-feira (30), na cidade de Araquara, no interior de São Paulo, acusado de abusar sexualmente de mulheres que frequentavam um centro de umbanda na região. Segundo informações divulgadas pelo portal Metrópoles, Rodrigo de Lima Baptista, de 45 anos, usava o pretexto da religião para cometer os crimes.
Uma das vítimas engraviou aos 18 anos e deu à luz à uma menina no mês passado. Para a polícia, a mãe da vítima que engravidou explicou que o pai de santo usava o pretexto da religiosidade, como se a entidade pedisse para cometer os atos criminosos. Durante o depoimento na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), a mulher de 43 anos, que trabalha como auxiliar administrativa, explicou que frequenta o centro de umbanda desde 2017, com a família, marido e duas filhas.
Rodrigo com o passar do tempo, mais especificamente depois de seis anos, exigiu que a filha caçula da mulher fosse sua esposa. A liderança do centro contou que a entidade disse que a menina tinha sido “feita e moldada para ele”.
O homem já é casado e tem um filho, apesar disso, mandava vídeos para a vítima quando ela ainda era de menor, com conteúdos de casal e de romance, afirmando que queria a menina desse jeito.
No depoimento que o Metrópoles teve acesso, a mãe da menina contou: “Ele passava a mão nos seios dela, por dentro da blusa, dava ‘chupão’ e lambia o rosto, pescoço e colo quando ela tinha 17 anos”.
Essa ação criminosa de abuso também acontecia com a mulher de 43 anos e a outra filha, porém o líder religioso contava que a entidade. “Quando questionado por elas, ele afirmava que não lembrava do ocorrido, pois era a entidade que agia daquela forma, que não tinha nenhum teor sexual, que era a energia da entidade e que era uma forma de limpar os fieis das energias ruins”, diz trecho de documento policial.
ASSÉDIO NO CONTEXTO RELIGIOSO
Em entrevista ao podcast Risco comportamental, Pai Reginaldo, afirmou que o assédio no contexto religioso é muito velado por diversas razões, uma delas é porque as pessoas são orientadas por entidades espirituais e quando sofrem abuso têm medo de serem atacadas espiritualmente por esses mentores. Assim, o silêncio também acontece mesmo quando outras pessoas sabem do abuso.
A fé leva à vulnerabilidade do fiel, dessa forma o líder espiritual Pai Reginaldo mudou algumas práticas em sua casa, como no banho de ervas, pois não é mais dado em seu terreiro pelas entidades para evitar contato físico.
Por Betonews fonte: Bnews
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