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Suspeitos da morte de médicos no Rio foram executados 12h após o crime

📷Reprodução
Os suspeitos de terem assassinado três médicos em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na madrugada dessa quinta-feira (5/10), podem ter sido mortos entre 10h e 12h após o crime. A hipótese deriva de um laudo produzido por peritos da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) a partir da análise das condições dos quatro cadáveres — dois deles aparentavam estar em rigidez muscular generalizada. Mudanças bioquímicas provocam enrijecimento dos corpos a partir desse intervalo de tempo, segundo especialistas.


De acordo com os documentos obtidos pelo Metrópoles, os cadáveres de dois criminosos encontrados na Rua Abrahão Jabor, no Camarim, também na zona oeste, apresentavam a condição de rigidez muscular generalizada às 22h40 desta quinta-feira (5/10). Havia, ainda, orifícios típicos de ação perfuro-contundente, provocados por disparos de armas de fogo e facadas, nas regiões dorsal, lombar, torácica, epigástrica e flanco direito.



Quando existe morte, um dos primeiros fenômenos de transformação que aparece no cadáver é a rigidez, que começa pelo mento (mandíbula) e se espalha pelos músculos de todo o corpo. Essa mudança bioquímica depende de diversos fatores, como a idade da pessoa e o que ela ingeriu antes da morte e ainda de variações do meio ambiente, como a temperatura do local. É possível estimar que esse enrijecimento generalizado se dê entre 8h e 10h após a morte”, detalhou o médico legista George Samuel Sanguinetti.



Professor da Universidade Federal da Alagoas, George acrescentou que, somente o exame cadavérico, feito pela pelos peritos no Instituto Médico-Legal (IML), poderá atestar essas informações com maior precisão.

De acordo com a análise feita pelo Grupo Especial de Crime (GELC) da DHC, os policiais encontraram três corpos de homens, dois brancos e um pardo, aparentando 25 anos, dentro de um Honda HRV. O carro teria sido abandonado no local por volta de 22h55, e o motorista do veículo, resgatado por uma motocicleta, de modelo e cor não identificados.



Na Praça da Gardênia Azul, também na região de Jacarepaguá, na zona oeste, os agentes encontraram um quarto corpo, por volta da 01h03, dentro do porta-malas de um Toyota Yaris. O homem também apresentava “múltiplos ferimentos provocados por projétil de arma de fogo”.

O crime
Os médicos Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Diego Ralf Bomfim foram assassinados a tiros em um quiosque na orla do Rio de Janeiro na madrugada dessa quinta. O médico Daniel Sonnewend Proença também estava com o grupo, mas sobreviveu aos ferimentos e está internado na capital carioca.




A suspeita da polícia é que Perseu Almeida teria sido confundido com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho do Dalmir Pereira Barbosa, apontado como chefe da milícia de Rio das Pedras.

O Metrópoles apurou que líderes do Comando Vermelho (CV) ficaram indignados com o erro dos comparsas e temerosos de que o crime provocasse um revide brutal das autoridades. Assim, os assassinos dos médicos, supostamente, teriam sido submetidos a um “tribunal do crime” que lhes imputou a pena de morte.

Na Gardênia Azul, a polícia investiga o que aconteceu Arthur Guimarães/Metrópoles

Foto colorida do local onde corpos de assassinados dos médicos foram encontrados - Metrópoles

O corpo de Lesk foi encontrado na Gardênia Azul Arthur Guimarães/Metrópoles

Foto colorida do local onde corpos de assassinados dos médicos foram encontrados - Metrópoles
O veículo foi alvo de diversos tiros Arthur Guimarães/Metrópoles

Imagem colorida mostra Philip Motta é conhecio como Lesk e teria sido o responsável pela execução dos médicos - Metrópoles
Philip Motta é conhecio como Lesk e teria sido o responsável pela execução dos médicos Reprodução/TV Globo

Imagem colorida mostra Ryan Nunes de Almeida é suspeito de estar envolvido em execução de médicos no Rio - Metrópoles
Ryan Nunes de Almeida é suspeito de estar envolvido em execução de médicos no Rio Reprodução/TV Globo

foto colorida do médico Perseu Ribeiro de Almeida, 33 anos, morto no Rio de Janeiro - Metrópoles
O médico Perseu Ribeiro de Almeida, 33 anos, morto no Rio de Janeiro Reprodução

foto colorida do médico paulista Marcos Andrade Corsato, 63 anos, executado em quiosque do Rio de Janeiro - Metrópoles
Médico paulista Marcos Andrade Corsato, 63 anos, executado em quiosque do Rio de Janeiro Reprodução/Redes Sociais

Imagem colorida do ortopedista Diego Bomfim - Metrópoles
O ortopedista Diego Bomfim Reprodução

Foto colorida de homem com óculos sorrindo - Metrópoles
Médico Daniel Sonnewend Reprodução/Redes sociais

Foto colorida de cena do crime onde corpos de assassinos de médicos foram encontrados - Metrópoles

Por Betonews fonte:  Metrópoles 
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