Saiba tudo sobre a nova variante de Covid, considerada altamente mutante
A subvariante EG.5 do coronavírus, conhecida como Eris, tem causado cada vez mais preocupação. Nesta semana, a variante se tornou a mais dominante nos Estados Unidos, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) a classificou como "de interesse", o que significa que possui alterações genéticas que conferem vantagens, além de a prevalência estar crescendo. As informações são do O Globo.
Mesmo que a doença grave em adultos mais velhos e em pessoas no grupo de risco seja sempre um alerta, assim como a Covid prolongada em qualquer pessoa infectada, os especialistas afirmam que a Eris não representa uma ameaça substancial, pelo menos não mais do que qualquer uma das outras principais variantes que circulam atualmente.
“É preocupante o fato de que ela está aumentando, mas não parece ser algo muito diferente do que já vem circulando nos últimos três a quatro meses. Então acho que é isso que ameniza minha preocupação em relação a essa subvariante, neste momento”, disse Andrew Pekosz, professor de Microbiologia Molecular e Imunologia na Escola de Saúde Pública Bloomberg da Universidade Johns Hopkins.
Segundo Pekosz, a EG.5 não parece ter novas habilidades em relação à sua capacidade de contágio, sintomas ou probabilidade de causar doenças graves. Testes diagnósticos e tratamentos como o Paxlovid continuam sendo eficazes contra ela.
A OMS declarou, por meio de um comunicado, que com base nas evidências disponíveis, “o risco para a saúde pública representado pela EG.5 é avaliado como baixo em nível global”.
Apesar do crescente número de mutações, é altamente improvável que essas novas variantes causem um aumento semelhante ao que ocorreu no inverno de 2022 com a primeira variante Ômicron.
Por Betonews fonte: Bnews
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