Estrela da Seleção Brasileira tem nome e foto removidos de Instituto após prisão por estupro
O Instituto DNA, localizado na avenida Beira-Rio em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, está passando por transformações marcantes nas últimas semanas. O icônico letreiro com a foto e nome do jogador Daniel Alves desapareceu da fachada da organização não governamental, que agora se identifica como Instituto Liderança.
Essa alteração no nome indica uma mudança de perspectiva da entidade em relação ao seu antigo patrono. Em 20 de janeiro, quando Daniel Alves foi detido sob a acusação de estupro de uma jovem de 23 anos em uma boate em Barcelona, o Instituto DNA emitiu um comunicado reafirmando "a confiança na reputação e ética do comportamento" do jogador. Além disso, se comprometeu a continuar suas atividades alinhadas com "valores familiares e o propósito de construir um mundo melhor.
Contudo, pouco mais de seis meses depois, a associação com a figura de Daniel Alves deixou de representar uma vantagem para a própria ONG. Desde sua prisão, a narrativa do jogador como o "maior campeão da história do futebol" perdeu destaque. Seu recorde mundial de 43 títulos, compartilhado com Lionel Messi, seu ex-colega de time no Barcelona, foi ofuscado pelas notícias contraditórias em seus depoimentos e pelas revelações das investigações que apontam para um envolvimento sexual com a denunciante, algo que ele nega.
No mesmo período em que Daniel Alves foi dispensado do Pumas, time mexicano, por justa causa, seu casamento de oito anos com a modelo Joana Sanz chegou ao fim e seus pedidos de liberdade provisória foram rejeitados pela Justiça espanhola. Paralelamente, o instituto que ele preside enfrentou a perda de importantes parcerias, especialmente com o setor público. Enquanto o convênio que garantia o funcionamento da unidade em Itapuã foi mantido pela Prefeitura de Salvador, o espaço em Lauro de Freitas não contou mais com o apoio para um projeto destinado a beneficiar estudantes da rede municipal de ensino.
Recorrendo ao passado: Instituto adota nome anterior para continuar operando
Ao trocar o nome de Daniel Alves pelo termo "Liderança", o Instituto DNA optou por uma abordagem já conhecida. Na realidade, "Liderança" não é um nome novo, mas a razão social original da organização, até maio de 2021, quando o jogador assumiu o controle. Até então, o Instituto DNA era propriedade de Leandro Costa de Almeida, um ex-treinador de basquete.
Essa questão veio à tona em abril de 2022, quando o governo Bolsonaro autorizou um repasse de R$ 3,5 milhões para a instituição de Daniel Alves e mais R$ 2,7 milhões para o ex-jogador Emerson Sheik, proprietário do Instituto Qualivida.
Ambas as instituições estavam inativas quando foram adquiridas, levantando suspeitas sobre o uso de ONGs como fachada para driblar a regra que exige uma existência de pelo menos três anos para celebrar acordos com o governo federal.
O Ministério Público Federal abriu um inquérito no ano passado e, em maio deste ano, arquivou a denúncia "pela ausência de irregularidades que indiquem a justa causa para a propositura de uma ação civil pública ou de indícios de improbidade administrativa". O MPF entendeu que os projetos passaram de maneira regular pelos procedimentos administrativos, tendo as documentações sido aprovadas, com destaques para a realização de projetos sociais a partir do prestígio de Sheik e Alves como atletas. Além disso, os institutos alegaram que não receberam os repasses das verbas federais.
Por Betonews fonte: Bnews
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