Suzane von Richthofen é solta pela Justiça após 20 anos de cadeia
Condenada por matar os pais, Suzane von Richthofen foi solta na tarde desta quarta-feira (11), após a Justiça conceder progressão para o regime aberto. Presa desde 2002, Suzane cumpriu 20 anos da pena em um presídio em Tremembé, no interior de São Paulo.
Suzane deixou a Penitenciária Feminina I Santa Maria Eufrásia Pelletier por volta 17h30, segundo o g1. O Tribunal de Justiça informou, por meio de nota, que a 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté concedeu a progressão ao regime aberto, já que a condenada cumpria aos requisitos estabelecidos pela Lei de Execução Penal.
Richthofen foi sentenciada a 39 anos e seis meses de prisão pelas mortes de Manfred e Marísia von Richthofen. Em 2015, ela passou a cumprir a pena em regime semiaberto podendo deixar a cadeia nas saídas temporárias. Somente em março de 2016, ela saiu do presídio durante uma saída temporária de Páscoa.
Recentemente ela havia deixando o presídio para saidinha temporária de Natal e Ano Novo. O benefício é concedido aos presos que apresentam bom comportamento, já cumpriram uma parte da pena e estão no regime semiaberto. Essa foi a quarta saída temporária de Richthofen em 2022. A primeira foi em março, a segunda no mês de junho e a terceira em setembro. Em todas as ocasiões, ela esteve fora do presídio e retornou.
Condenação
Em julho de 2006, Suzane foi condenada a 39 anos e 6 meses de prisão, junto com Daniel e Cristian Cravinhos. Os três foram considerados culpados pelo assassinato do casal Marísia e Manfred von Richthofen, em outubro de 2002. Daniel, então namorado de Suzane na época do crime, recebeu a mesma pena que ela, enquanto Cristian foi condenado a 38 anos e 6 meses.
Suzane, que tinha pouco mais de 18 anos quando cometeu o crime, obteve progressão para o regime semiaberto em 2015. Atualmente com 39 anos, ela voltou a estudar com autorização da Justiça e faz graduação de biofarmácia em uma faculdade particular de Taubaté.
Suzane chegou a ser colocada em liberdade em dezembro de 2004, graças a um habeas corpus de sua defesa, mas voltou a ser presa após uma polêmica entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, em que foi flagrada sendo orientada pelo advogado a chorar e simular desconforto enquanto era entrevistada
Nenhum comentário