Exclusiva: ATP Transportes pode deixar de operar no transporte público em Alagoinhas

Na manhã desta sexta feira (18) no programa Poder da Notícia, apresentado por Patrícia França e André Luiz, o representante do sindicato dos Rodoviários de Alagoinhas, Gil Alagoinhas trouxe com exclusividade à informação que foi apresentada durante reunião realizada na quinta (17), entre sindicato e empregador da empresa ATP Transportes.

Conforme anunciado por Gil Alagoinhas, a empresa ATP Transportes que opera uma das linhas do transporte publico de Alagoinhas em reunião com o sindicato responsável pela categoria falou sobre a possibilidade de entrega da linhas que opera o sistema.

Questionado sobre qual motivo a empresa alega para a possibilidade de entrega da linhas que opera no sistema, o sindicalista afirmou que a empresa relata a dificuldade financeira em manter a operacionalização do sistema devido alta de custos com o aumento dos combustíveis, o número de gratuidade existente no sistema que evitando uma maior arrecadação.

Gil Alagoinhas se mostrou preocupado com a informação passada pela empresa que pode colocar os funcionários em aviso prévio no mês de agosto, o que afetaria a geração de emprego no município e prejudicará a vida de vários pais e mães de famílias que dependem do emprego para o sustento.

Durante o programa a produção de jornalismo manteve contato com o subprocurador do município e ex-gestor da SMTT, Hilton Ribeiro para questionarmos sobre este anuncio feito pela empresa ao sindicato.

Hilton Ribeiro afirmou que o município não recebeu de forma oficial este comunicado, o subprocurador afirmou que não é simples entregar uma concessão dessa forma. “Existe um contrato firmado entre empresa e o município, prevendo penalidades”, afirmou Ribeiro.

O subprocurador completou a fala afirmando que entregar a concessão dessa forma pode implicar no pagamento de multa, a empresa ainda pode ficar impedida de contratar com o poder público por um determinado tempo mediante prévio processo administrativo.

Caso seja emitido este comunicado a gestão municipal, o gestor não só terá que organizar uma nova licitação para a o lote retirado da empresa Cidade das águas com o decreto de Caducidade, mas também planejar uma nova licitação para substituição da ATP Transportes na operação do sistema.

Com isso linhas atendidas pela empresa ATP os moradores dos bairros:  Barreiro, 21 de Setembro, 10 de Novembro, Rua do Catu, Brisas do Catu, Urupiara, Parque São Francisco, Silva Jardim, Miguel Velho, Nova Brasília dentre outras localidades podem ficar sem o transporte coletivo agravando ainda mais a crise no município.

Redação

Por Beto News. Fonte Patrícia França