Funcionários dos Correios entram em greve
Os funcionários dos Correios entraram em greve geral por tempo
indeterminado. A greve foi decretada na noite desta terça-feira (10) em
assembleias realizadas em diferentes estados do país. Até por volta das 13h
desta quarta, sindicatos de 20 estados e do DF confirmavam ter aderido à greve.
A Federação
Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios
(Findect) e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e
Telégrafos e Similares (Fentect) afirmam que a greve é geral e que todos os 36
sindicatos de trabalhadores dos Correios aderiram ao movimento.
Em nota, a direção dos
Correios afirma que a paralisação é parcial e já colocou em prática um
"plano de continuidade de negócios para minimizar os impactos à
população".
A categoria pede
reposição da inflação do período e é contra a privatização da estatal, que foi incluída no mês passado no programa
de privatizações do governo Bolsonaro.
Os trabalhadores querem
também a reconsideração quanto a retirada de pais e mães do plano de saúde,
melhores condições de trabalho e outros benefícios.
"A decisão foi uma
exigência para defender os direitos conquistados em anos de lutas, os salários,
os empregos, a estatal pública e o sustento da família", afirmou em nota a
Findect.
"Mesmo com a mediação
do TST, a empresa não recebe os representantes dos trabalhadores há mais de 40
dias e se nega a negociar, pois insiste em reduzir benefícios que rebaixariam
ainda mais o salário da categoria, que já é o pior entre todas as
estatais", disse a Fentect.
Na Bahia:
As agências
permanecem abertas na Bahia, entretanto a entrega de correspondências fica
afetada pelo tempo que durar o movimento. A empresa diz, porém,
que não há suspensão de nenhum serviço.
O sindicato afirma que a Bahia possui
700 unidades dos Correios. Já a empresa diz que são 470 agências no estado,
sendo 33 delas em Salvador.
Fonte G 1
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